o que é história
“Porque eu, pela lei, estou morto para a lei, para viver para Deus. Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim.”
(Gálatas 2:19-20)
Uma das afirmações mais difundidas pelos cristãos
evangélicos),
no
(principalmente momento em
os que testificam a fé é: “A cruz, onde Jesus foi crucificado, está vazia. Jesus ressuscitou!
Nosso Deus não é morto e sim vivo e atuante no meio de nós. E isso garante a nossa vitória.”.
Porém, se a cruz está mesmo vazia, por que o apóstolo Paulo afirma, na carta que escreveu aos
Gálatas, que ele “está” (tempo presente) crucificado com Cristo, em vez de dizer “estive” (tempo passado)? A razão é bem simples: na concepção de Paulo, a cruz não está vazia! Para o apóstolo, foi o túmulo de Jesus que ficou vazio, não a cruz.
A Cruz é eterna! E a prova disso é que as Escrituras nos informam que o Cordeiro “foi morto desde a fundação do mundo” (cf. Apocalipse 13:8). Há uma cruz histórica ocorrida na plenitude dos tempos
(cf. João 13:1; 16:32), e que nada mais é do que a manifestação de uma cruz meta-histórica1, ocorrida fora do tempo e do espaço. O que acontece na eternidade não tem começo nem fim. Nesse sentido, a cruz é coexistente com Deus. Desde que há Deus, também há Cruz.
Enquanto Jesus esteve na cruz histórica, o trono não ficou vago. E enquanto ocupa Seu trono de glória, a Cruz não está vazia. Nisso reside nossa salvação. Se Jesus houvesse descido dessa Cruz metahistórica, não haveria razão para que Paulo declarasse: “Estou crucificado com Cristo”. Ele não disse que havia sido crucificado, no passado. Ele disse que estava, naquele momento, crucificado com
Cristo. Portanto, Cristo continuava na Cruz, e Paulo com Ele. Se Ele desce da Cruz, nosso velho homem escapa.
1
Meta-história. É uma investigação que se propõe a