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Carlos Smaniotto Costa
arquitextos 133.07: Perspectivas e desafios para o jovem arquiteto no Brasil
Conjunto Heliópolis I, arquiteto Luis Espallargas Gimenez (Habi/Sehab)
Foto Luis Espallargas Gimenez
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abstracts português
A visibilidade da arquitetura autoral, voltada para as camadas de alta renda, na mídia arquitetônica tem como contrapartida a ausência quase completa dos projetos voltados para as classes mais baixas, em especial a habitação de interesse social.
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http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/12.133/3950
FERREIRA, João Sette Whitaker. Perspectivas e desafios para o jovem arquiteto no Brasil. Qual o papel da profissão?. Arquitextos, São Paulo, 12.133,
Vitruvius, jul 2011 .
Em sua edição de setembro de 2010, a revista AU
– Arquitetura e Urbanismo, com a qualidade que sempre a caracteriza, nos apresentou 25 jovens arquitetos em destaque, que “devem ser os profissionais mais representativos do Brasil nas próximas duas décadas”.
A reportagem estimula uma reflexão mais aprofundada. Não sobre a qualidade dos profissionais escolhidos, evidentemente, todos de indiscutível talento. Mas sobre a lógica que serve para parametrizar o que se considera hoje, no Brasil, um “arquiteto” e, mais ainda, um arquiteto cujo sucesso profissional sirva para representar a profissão. Não
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se trata aqui de questionar o excelente trabalho da revista, e menos ainda a qualidade admirável do trabalho desses jovens. A questão que coloco neste artigo é que a brilhante produção de alguns escritórios de arquitetura – cujo foco de atuação é bastante restrito ao reduzido mercado da construção civil que (ainda?) se vale da arquitetura – não deve ser o único aspecto de representatividade do que seja o “sucesso” na profissão. Há uma necessidade premente de iluminar também uma outra face da arquitetura e do urbanismo, menos vistosa, menos evidente e