Etnocentrismo: colocar sua cultura como o centro, utilizar critérios de um determinado grupo para tentar entender o outro. Ele nasce das comparações entre as diversas culturas. A visão etnocêntrica está no cotidiano, está nos livros, está na mídia. E isso tem muito poder. É manipulador. O esforço da antropologia é tentar construir uma nova lógica de entendimento. O primeiro ponto desenvolvido foi a associação entre a antropologia e a psicologia, ou seja, se buscava entendimento na personalidade. O segundo ponto foi a linguística, que tenta associar a cultura à linguagem. O que diferencia uma cultura não é a personalidade e sim a linguagem. Cada língua tem uma relação exata com a visão mundo com uma determinada sociedade. Já o terceiro ponto, é a associação entre a geografia e a antropologia, ou seja, entender as relações ambientais e entender o homem com isso. É a noção de que o ambiente é o fator determinante que restringe as opções culturais. Para o autor, foi bom ter a antropologia distante da história, assim ficando menos etnocêntrica. A história foi aquilo que se permitiu demonstrar que as sociedades foram feitas de formas distintas e por isso vivem processos distintos. Discordo do autor, achando que a história tem muito que contribuir com a antropologia para que ela não se torne etnocêntrica, principalmente com a ideia de especificidade histórica de cada região. Tanto o evolucionismo quanto o difusionismo tem essa interseção de historicidade. O funcionalismo foi a primeira linha antropológica que se desprendeu da história, porque olhava para a sociedade em seus aspectos internos. Tentava entender o funcionamento de uma determinada sociedade pela sua atualidade. Considero que essa forma de pensar, prejudica muito o trabalho antropológico, mas para o autor, se olharmos o aspecto histórico de uma “tribo”, por exemplo, estaríamos usando critérios nossos para vê-los.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Saber o que de fato é o “etnocentrismo” é também aprender a