O que é escrever?

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A escrita serve para registrar os conhecimentos humanos e não permitir que informações sejam perdidas. A história conta com outras formas de escrita além dos traços feitos em papel ou tábuas de argila, a exemplo das pinturas rupestres, feitas em cavernas por homens pré-históricos. Porém, com o advento da escrita grafada em papel, o registro das leis, das descobertas, da literatura e da filosofia ficou mais fácil. A linguagem escrita exige mais reflexão, análise e habilidades fundamentais para desenvolver funções cognitivas. De modo geral, a escrita pode ser definida simplesmente como o que se processa no ato de escrever ou, em um termo mais concreto, como o resultado desse ato. Assim sendo, Koch e Elias (2010), Meurer
(2002) e Garcez (2004), trazem uma discussão e elucidação sobre esse assunto no texto que será exposto a seguir.
Na concepção de Koch e Elias (2010), a escrita faz parte da vida das pessoas e agi e interagi em seu modo de viver. Numa sociedade letrada, as pessoas são impelidas a ter contato direto ou indireto com as mais diversas formas de textos escritos, sejam jornais, e-mails, bilhetes ou listas de compras.
Segundo Barré-de-Minac (apud Koch e Elias, 2010, p. 38), “hoje a escrita não é mais domínio exclusivo dos escrivães e eruditos [...]”. Isso significa dizer que a escrita tem sido utilizada por diferentes classes de pessoas, apesar de que ainda há povos ágrafos, que apesar de não “escreverem”, conseguem se comunicar entre si e passar sua cultura e seus costumes.
Diante do que já foi exposto, Meurer (2002) faz uma discussão e enfoca o gênero da narrativa pessoal de caráter popular, informal. O autor faz uma narrativa, visando agregar suporte para o seu argumento. Ele declara que qualquer texto tem o poder construtivo tríplice, ou seja, consegue construir representações, relações e identidade. O

autor

propõe

que

é

necessário

analisar

criticamente

os

acontecimentos sociais, vê-los não como