O que é discromatopsia?
INTRODUÇÃO
Segundo a Comissão em Nutrição e Alimentos para Usos Especiais na Dieta (CODEX), as fibras dietéticas são “polímeros de carboidratos com dez ou mais unidades monoméricas, as quais não são hidrolisadas por enzimas endógenas no intestino de seres humanos e que pertencem às seguintes categorias: 1) polímeros de carboidratos comestíveis inerentes aos alimentos que são consumidos; 2) polímeros de carboidratos que tenham sido obtidos a partir de matéria-prima alimentar por meio de procedimentos enzimáticos, físicos ou químicos, os quais tenham mostrado algum efeito fisiológico benéfico à saúde através de meios científicos aceitos pelas autoridades competentes, ou 3) polímeros de carboidratos sintéticos que tenham mostrado algum efeito fisiológico benéfico à saúde através de meios científicos aceitos pelas autoridades competentes” (1). As fibras são também subdivididas em relação à solubilidade; existem as insolúveis (celuloses, algumas hemiceluloses e lignina) e as solúveis (beta-glucanas; pectinas, gomas, mucilagem e algumas hemiceluloses). As fibras solúveis (em água) são encontradas em frutas, alguns legumes e alguns grãos como aveia, cevada e centeio. Elas dissolvem em água e tomam uma consistência viscosa. As fibras insolúveis são encontradas em vegetais e em farelo de trigo, tendem a absorver água, aumentar o volume das fezes e acelerar os movimentos no trato gastrointestinal, principalmente no cólon.
1. CAVIDADE ORAL, OROFARINGE E ESÔFAGO
O trajeto das fibras alimentares no sistema digestório começa na cavidade oral. Nesse local elas começam a ser hidratadas pela secreção salivar das glândulas parótidas, sublinguais, submucosas e orais formando uma massa viscosa devido à presença de inúmeras hidroxilas que atraem as moléculas de água. Por terem uma consistência resistente que exige maior tempo de mastigação do alimento, estimulam a secreção salivar, que possui um importante papel