O que á a Cidade - Resenha básica
As muralhas já foram motivo de segurança para as sociedades antigas, sua presença inspirava proteção e paz aos seus habitantes. Hoje não sabemos mais onde se inicia a cidade ou se termina, nossa segurança está nas mãos da humanidade das pessoas. Mas afinal o que é a cidade? Rolnik aponta várias características para decifra-la, como: A representação da história de civilizações, um documento; a escrita em forma de construção e∕ou local permanente de trabalho e moradia. Contudo, a característica essencial para denominar as diferenças de qualquer tempo e lugar é a representação de um imã que a partir do seu campo magnético atrai, reúne e concentra os homens. São várias unidades, porém vejamos que a cidade é a palpável necessidade do agrupamento de homens, a relação é a principal fonte para o desenvolvimento de todos.
Para quer escrever sobre a cidade? A autora indaga que existem várias formas de lê-las, por isso que economistas, sociólogos, antropólogos, filósofos e poetas têm diferentes razões de escrever. Com a leitura do livro percebemos que a presença de templos, canteiros de obra e irrigações, marca que o desejo dos homens de modelar a natureza é antigo. Antes era só por subsistência, hoje a pura comercialização faz com que a sociedade consuma e entre em contradição com a quase extinta natureza. O plantio foi um das primeiras manifestações dos homens em imitação a natureza. Ao invés de caçar e colher desenvolveu a plantação, assim seria do seu controle o que comer e o momento. Estreando também a sedentarização. Sendo que, ao extinguir a natureza estarás cometendo suicídio.
Eram nômades sem a presença das cidades, indícios de dejetos ósseos encontrados em estradas apontam que a busca por meios de sobrevivência desencadeavam a peregrinação. Existia a necessidade de controlar a natureza e faze-la ficar próxima. Dai mais uma precisão que leva a atração pelo magnetismo de uma