O QUE A FAM LIA PODE FAZER PELO PACIENTE AF SICO
Formulário baseado em Mary Langerich (Jakubovicz & Cupello, 2005).
A família toda pode ajudar, estimular e incentivar o afásico. Não deve isolá-lo de seu convívio e nem colocá-lo em situações estressantes como uma grande reunião com muitas pessoas falando.
FORMAS DE FALAR COM O PACIENTE:
Todos devem dirigir-se a ele de forma clara, pausada e amistosa, procurando olhá-lo. Apenas uma pessoa falando de cada vez.
Qualquer objeto que lhe for dado deverá ser acompanhado da palavra que o representa, a qual será pronunciada claramente.
Deve-se tratar o paciente sempre de acordo com a sua idade.
Pode-se simplificar as palavras e dividir o assunto por itens menores, ou seja, filtrar a linguagem. Não se deve usar diminutivos ou copiar estereotipias (repetições infundadas) ou neologismo (palavras novas inventadas que não pertencem a Língua Portuguesa) que o paciente por acaso use.
Não se deve interrompê-lo quando está tentando dizer algo. Geralmente o afásico demora mais do que o normal para conseguir exprimir seu pensamento. As interrupções o aborrecerão e mostrarão nosso nível de impaciência. Outro fator importante é que, enquanto o paciente está se esforçando para dizer algo seu nível de tensão aumenta. Sabe-se, atualmente, que isso ajuda na recuperação.
A atitude ideal é a de calma e compreensão. Algumas vezes seus erros são constantes, inclusive em palavras que supúnhamos já “aprendidas”, trazendo um clima de irritação ao acompanhante. Essa “irritação” deve ser desabafada longe do paciente. Precisamos compreender que erros variáveis são comuns nas afasias. Não se pode “cobrar” as palavras do paciente.
A sua fadiga na o deve ser comentada. Devemos apenas deixá-lo descansar, mudando o foco de atenção.
Não se deve comentar com os outros na frente do paciente os seus problemas de comunicação, “achando” que ele não está compreendendo. Quando precisarmos falar com o próprio paciente sobre esse assunto devemos ser realistas,