O que a arte me fez compreender acerca da aprendizagem como fator relevante para a educação
O QUE A ARTE ME FEZ COMPREENDER ACERCA DA APRENDIZAGEM COMO FATOR RELEVANTE PARA A EDUCAÇÃO
Estamos imersos em um mundo onde a arte trava conosco, diariamente, diálogos e várias ordens. Não há como ignorarmos as pinturas, prédios, esculturas, cartazes, ilustrações, cinema, propagandas e novelas televisivas, arte computacional, realidade virtual, arte robótica e tantas outras imagens, fixas e móveis, que nos cercam e influenciam. Todas essas visualidades são produzidas, como em todas as épocas, com alguma finalidade específica, e, desejemos ou não, construímos sentidos a partir da forma como esses arranjos visuais nos são apresentados e como interagimos com eles. Na contemporaneidade, mais do que em outra época qualquer, a visualidade busca interfaces com quase todas as formas de arte, e as artes visuais mesclam-se até mesmo com a própria vida.
Entendo que a arte e a educação são indissociáveis, pois, através da arte, o sujeito desvela um mundo que ele não conhece ou experimenta em outra área. A arte capacita o homem para pensar de forma diferente, divergente, sem regras pré-estabelecidas, em busca de soluções múltiplas e inusitadas que o habilitam para a vida. Assim sendo, nosso ensino precisa adequar-se aos tempos em que estamos vivendo, aproveitando os meios tecnológicos que os indivíduos estabelecem com o mundo.
E dentro desse contexto, relembro as experiências que vivenciamos, enquanto sujeitos a construir o conhecimento, ou as partilhamos com os outros são dotadas de valores que atingem a cada um de maneira diferente. Há uma tentativa de relativizar tais experiências, mas fechar um consenso seria desconsiderar que nas interações com os outros sujeitos, existem evidências de como a exterioridade do mundo se configura e, com variados graus de complexidade, atinge cada sujeito, pois cada olhar é único e pode provocar uma