o que são meios de pagamentos
Os economistas chamam de meios de pagamento o que o público tem em mãos e pode usar a qualquer momento para fazer um pagamento à vista.
Isso inclui o papel moeda em poder do público (as notas e moedas que você guarda na carteira, no cofre, debaixo do colchão…) e os depósitos à vista nos bancos comerciais (aquele dinheiro que você depositou no banco, que não rende nada e que você pode pegar a qualquer hora).
Quando você paga com cartão de crédito, portanto, não usa meio de pagamento. Vai usar quando for pagar a conta.
E quem produz o papel moeda? Somente o Banco Central. Parte ele guarda em seu caixa. O restante é papel moeda em circulação. Desse total, parte os bancos comerciais (aqueles em que você tem conta) guardam em seus caixas. O restante é papel moeda em poder público.
Mas os bancos comerciais também podem produzir meios de pagamento. Isso acontece quando você toma um empréstimo no banco. A agência vai criar um depósito à vista em seu nome e vai te dar o direito de fazer pagamentos à vista.
Os bancos emprestam muito mais do que o papel moeda que possuem. Eles podem fazer isso porque dificilmente todos vão querer retirar o dinheiro ao mesmo tempo.
Evolução dos meios de pagamento no Brasil
Nos últimos anos o comportamento do consumidor evoluiu e novos hábitos foram incorporados. Essas mudanças ocorreram em diversos aspectos, tanto em relação à sua expectativa quanto ao produto, como também na forma do atendimento. Outro fator que se modificou ao longo dos anos foi a forma de pagamento mais utilizada.
A evolução da classe C e o maior poder aquisitivo proporcionado pelo uso de cartões de crédito, principalmente na modalidade parcelada, desenhou um novo perfil de endividamento e consumo, que favoreceu o comércio.
Segundo estudo do Banco Central, entre 1999 e 2011 as principais mudanças foram:
- Em 1999, os cheques representavam 62% das formas de pagamento e os cartões (débito e crédito) apenas 17%;