O Que Servi O Social
No artigo “Buscando la ‘Espeficidad’ Prometida. El ‘endogenisno’ del Servicio Social” de Carlo Montaño as ideias do mesmo não constitui um posicionamento isolado, e Jose Paulo Netto e Marilda Vilela partilham de um modo geral do mesmo pensamento.
Tem o Serviço Social uma especificidade?
A rejeição da especificidade ocorreu no movimento de negação das bases funcionalista do Serviço Social tradicional e a ela foi sumariamente identificada, como da peremptória afirmação que Vilela formula em 1982, ela questiona sutilmente a validade de toda “peculiarização”.
Algumas das objeções à especificidade:
A primeira que merece reflexão é a de Vilela “...reduzir a analise aos elementos constitutivos ‘internos’... significa extrair, artificialmente, o Serviço Social das condições e relações sociais que lhe dão inteligibilidade.”
A segunda é que o procedimento criticado consiste na atribuição de especificidade pela via da construção de um suposto estatuto teórico , e ao criticar uma explicação mais popular do Serviço Social Netto menciona uma das suas características “... a legitimação profissional é localizada no embasamento teórico” (NETTO, 1992;66)
Porem a objeção mais contundente é a formulada por Montaño onde o mesmo diz que não há especificidade no objetos de estudo e intervenção para nenhuma profissão da área social e o Serviço Social é incluído nesse grupo.
Eppur, si mouve!
A aplicação de novas tecnologias aos processos de trabalho também redesenham espaços ocupacionais, abolindo funções e ampliando atribuições dos trabalhadores. As fronteiras profissionais de fato são questionadas no dia-a-dia das organizações e instituições, ao mesmo tempo em que se desenvolve refinadas tecnologias de “reengenharia”, “qualidade total”, e diversas estratégias com as que o capital em crise tenta amenizar a queda tendencial da taxa de lucro.
A experiência dos assistentes sociais, daqueles