O QUE OS OLHOS NÃO VEEM, O CORAÇÃO SENTE E SE AFETA:
O CORAÇÃO SENTE E SE AFETA:
ESTRATEGIAS DISCIPLINARES E TATICAS INVESTIGATIVAS
Lucia Teresa Romanholli/ Profa. SME- Rio de Janeiro/ Graduanda de Pedagogia- Unirio
Sandra Albernaz Medeiros/ Profa. Escola de Educação Unirio
RESUMO
Esta trabalho é parte da monografia que foi desenvolvida a partir do incomodo causado pela distribuição do Manual intitulado - Um manual de convivência para melhorar a aprendizagem , distribuído no ano de 2010, pela Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro com a determinação de que as direções das Unidades Escolares a entregassem em mãos aos responsáveis pelos alunos. Através dos estudos dosnoscom os cotidianos (SÜSSEKIND, 2010), busco dar visibilidade às múltiplas redes de sentido constitutivas da escola frente à profusão de regras estabelecidas por este manual. Percorrendo o desafio de um olhar sensível, de uma escuta cuidadosa, impregnados que estamos pelo olhar hegemônico e dicotômico. A partir das experiências vividas nas escolas públicas da cidade do Rio de Janeiro, alinhavo reflexões, observações num movimento praticateoriapratica. Verouvir imagens e vozes outras são as pistas que persegui desinvisibilizando (SANTOS, 2010) as regras estabelecidas por este manual. palavras-chave: manual, estudos do cotidiano convivências,e direitos
1. O incomodo
Em 2010, a Secretaria Municipal de Educação distribuiu amplamente uma cartilha-manual denominada Aprendendo a Viver Juntos na Escola – Um Manual de Convivência para melhorar a aprendizagem – Conheça seus direitos e deveres para todas as escolas da rede municipal de educação da cidade do Rio de Janeiro. O material visava à definição de regras de convivência as quais pudessem imprimir um modelo de estar, comportar-se e se relacionar no espaço escolar, baseado no Regimento Escolar Básico do Ensino Fundamental da Rede Pública do Município do Rio de Janeiro1.
Ao ter contato com o referido manual, muitas questões me atravessaram. A