O que os Estrategistas precisam
Tradução e adaptação: Mauricio Prieto
Ao longo dos últimos 50 anos, a teoria e a prática da estratégia de negócios têm sofrido uma série de reviravoltas. Na década de 1960, a estratégia era igualada, em grande parte, ao planejamento empresarial; na década de 1970, a ênfase foi alterada para a diversificação e o planejamento do portfólio. O foco mudou para a atratividade econômica setorial e cadeias de valor na década de 1980, e a década de 1990 foi caracterizada por uma preocupação com competências essenciais.
Mais recentemente, profissionais e acadêmicos têm estado às voltas com o impacto sobre estratégia tanto das rápidas mudanças tecnológicas e mercadológicas, como do crescente risco externo, e do advento do big data.
O que vem a seguir? Qual é a relevância das estruturas e ferramentas existentes para as necessidades de líderes que buscam desenvolver e implementar estratégias vencedoras? E quais devem ser as contribuições relativas de acadêmicos e profissionais para a evolução nesse campo? Em março deste ano, o
McKinsey Quarterly reuniu um grupo exclusivo de especialistas, que trouxe perspectivas complementares e concorrentes para atender a estas e outras questões relacionadas. O que resultou foi a percepção de um campo em constante processo, com enormes oportunidades para gerar novas perspectivas num mundo em transformação, bem como alguns assuntos pendentes de resolução para garantir que os fatores humanos na tomada de decisões estratégicas recebam a devida ênfase,
O evento foi moderado pelo McKinsey Quarterly Allen Webb, e contou com cinco profissionais da área, cinco professores de escolas de negócios e cinco líderes atuais ou antigos da Strategy Practice da McKinsey, incluindo Fred Gluck, seu fundador. Aqui estão sete necessidades identificadas pelos participantes do Quarterly’s strategy workshop da McKinsey, para o estrategista de hoje:
1. Técnicas para identificar