O Que Fibrose Do F Gado E No Que Ela Difere De Cirrose
A Fibrose do Fígado não é uma doença independente, mas, mais precisamente, uma mudança histológica causada por uma inflamação hepática. Os danos ao fígado causam o aumento da atividade das células e faz com que a matriz extra celular (MEC) dispare. Quantidades maiores do que o normal de fibra de colágeno se depositam no espaço extracelular das células do fígado, perdendo o fluxo do sangue e as endurecerem.
As hepatites crônicas virais B e C são as causas mais comuns de fibrose do fígado. No transcurso da hepatite crônica, a fibrose faz parte das atividades da inflamação. No estágio de fibrose não há regeneração lobular, o que faz a diferença entre fibrose e cirrose. Quando a fibrose avança a ponto de causar pontes ou conexões fibróticas entre as áreas portais ou entre a área portal, a veia central, e a formação de pseudo-lóbulo, a fibrose entra no estágio final, que é a cirrose.
O diagnóstico histológico (biópsia) classifica a severidade da fibrose em cinco estágios: de S0 a S4, sendo que S0 significa ausência de fibrose e S4 é início de cirrose.
Entre estes dois extremos, podemos classificar da seguinte maneira:
a.. S1 é uma fibrose leve, somente vista na área portal.
b.. S2 é um estágio moderado de fibrose, entre as áreas portais, mas sem a destruição da estrutura lobular.
c.. S3 é uma fibrose severa. Neste estágio, existe uma ponte fribótica entre as áreas portais e entre as áreas portais e a veia central.
d.. S4, além das mudanças da fase S3, existem formações de pseudo-lóbulos e este estágio é já é considerado cirrose.
A fibrose do fígado é o resultado do desbalanceamento entre a síntese da fibra de colágeno e sua decomposição. Quando a síntese da fibra é muito ativa e a decomposição é reprimida, a fibrose progredirá. Por outro lado, a fibrose pode ser revertida se a sua ação causadora - a inflamação - for controlada.
Quando as fibras se formam, no estágio inicial, elas podem