O que fazer com o lixo produzido
A produção do lixo doméstico aumenta, conforme aumenta a população de um determinado local. Como sabemos, o aumento populacional em nosso país tem a tendência de sempre aumentar, visto que a população de crianças e jovens é sempre maior com relação a população de idosos.
Então, cabe a pergunta do título. O que vamos fazer com o lixo da população dos grandes centros urbanos?
Reciclagem é uma boa alternativa, porem se mostra uma alternativa bastante isolada, visto que a quantidade de lixo reciclado é pouca e a energia gasta para reciclar, papeis, plásticos, papelão, PET... e muito grande.
Podemos ter como exemplo as notícias vindas do Porto de Santos e do Rio Grande, que foram achados contâineres de lixo doméstico e até lixo hospitalar vindos da Inglaterra, colocar lixo doméstico em contâiners não permitido e nem previsto em acordos comerciais entre os dois países, e muito menos o governante brasileiro pode permitir algo desse tipo, mas, a bem da verdade sabemos que a Inglaterra, um dos principais países que coleta lixo para reciclagem, envia constantemente lixo para reciclagem para o Brasil, pois não possui capacidade de processamento de lixo reciclável local. Agora amigos imaginem, toneladas de garrafas PET embarcando em um contâiner, sendo transladadas atravessando o oceano Atlântico para serem processadas no Brasil. Isto acarreta em um custo logístico enorme, e numa energia gasta de forma ineficiente, que lógica isto tem?
Outro ponto é que não estão sendo mais liberadas Licenças Ambientais para a construção de aterros sanitários em grandes centros urbanos. Por exemplo o lixo gerado no litoral norte de São Paulo, viaja mais de 100km, sobe a serra e é destinado em um aterro sanitário em Santa Isabel, na via Dutra. Eu pergunto novamente, que lógica isto tem?
Para pequenos centros urbanos, aterro sanitário ainda é uma boa opção, mas para grandes centros urbanos, tem que existir uma alternativa melhor, pois a tendência