O QUE EXPLICA A DIFERENÇA DE RENDIMENTOS ENTRE TRABALHADORES AMERICANOS E BRASILEIROS? UMA ANÁLISE COM MICRODADOS

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O QUE EXPLICA A DIFERENÇA DE RENDIMENTOS ENTRE
TRABALHADORES AMERICANOS E BRASILEIROS? UMA ANÁLISE
COM MICRODADOS

Esse trabalho estuda as diferenças salariais existentes entre os trabalhadores norte-americanos e brasileiros, a partir da decomposição das diferença de rendimentos destes países; em um componente que reflita as características observáveis dos trabalhadores e outro onde estas característica não são observáveis, através do método de Oaxaca.
Para efeito de análise do Brasil e EUA são utilizados dados da Pesquisa Nacional por Domicílio (PNAD) e da Current Population Survey (CPS), tendo como foco a avaliação de 29 subsetores representantes da economia americana e brasileira e comum aos dois países, essa pesquisa também considera pessoas empregadas entre 24 a 64 anos.
De acordo com os componentes observáveis apresentados, tanto em relação aos rendimentos de trabalho, quanto em média de anos de estudo, os trabalhadores americanos apresentaram um nível superior em todos os subsetores quando relacionados com os trabalhadores brasileiros, tendo os EUA uma menor variabilidade salarial e educacional entre os subsetores.
Outra característica é a dominância masculina na maioria dos setores em ambos os países, tendo os setores de serviços especializados a maior quantidade relativa de mulheres. Também é observado que mesmo recebendo menos que os trabalhadores americanos a jornada de trabalho dos brasileiros é superior e os setores que concentram trabalhadores são a indústria da construção e serviços de ensino em ambos os países.
Com relação distribuição de renda, os EUA apresenta um padrão estável com poucas variações entre os setores, ao contrário do Brasil, que apresenta setores com menor desigualdade e outros alto nível de diferenças de rendimentos. Após adicionar controles por educação e ocupação ocorre uma redução na desigualdade, porém mesmo assim o Brasil continua a apresentar uma desigualdade 2,5 vezes maior que os EUA. Para uma melhor análise da

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