O que esperar
Sujeito: 9M
Manipulando: barra
Restrição de água: 20h
O foco do exercício 2 era estabelecer uma discriminação, no entanto quando este processo ocorre, simultaneamente e intrinsecamente a ele, surge também a generalização de estímulos, o que foi testado neste terceiro exercício. Assim, quando um comportamento é colocado sob controle de um certo estímulo, outros estímulos, com propriedades comuns provavelmente, também se tornam controladores. Assim, duas classes passam a controlar o comportamento: a) a classe de estímulos em que na presença houve reforçamento, isto é, o estimulo especifico, no caso luz 100% e b) a classe que a partir do estabelecimento da discriminação torna-se controladora por generalização (estímulos com propriedades em comum, por exemplo), no caso luzes com intensidades próximas a 100%. Na fase II deste exercício foi executado um teste de generalização de estímulos, chegando a conclusão de que além da discriminação, ocorreu concomitantemente a generalização, o que pode ser visto pela frequência de respostas nas diferentes intensidades de luz na figura 3. Para melhor elucidação do estabelecimento deste processo apresenta-se para comparação as respostas do exercício 1 (linha de base). Pode-se notar que na linha de base as respostas são emitidas aleatoriamente, ou seja, não há interferência direta da intensidade da luz no responder, já que há altas taxas de emissões tanto em baixas quanto em altas intensidades. Ao passar, contudo, pelo treino discriminativo esse panorama se altera, já que como dito anteriormente ocorre também a generalização de estímulos, assim intensidades similares a 100% passam a evocar o responder também, como percebe-se na acumulação de respostas na intensidade 75% que mostrou-se a mais alta. É importante ressaltar também como as taxas de respostas, antes altas, nas intensidades 0% e 25% baixam, havendo agora pico de frequência de respostas nas intensidades 75%e 100%.