O QUE CRIAN A Resumo
AUTOR: Damazio, Reynaldo Luiz
Na introdução do livro o autor afirma que sua intenção é a de inverter o foco de compreensão que se tem sobre as crianças, com a perspectiva de tirar a criança da posição de objeto (dos pais, da escola, das teorias, do Estado) e deixar que ela ocupe a posição de ser sujeito em seu momento específico de vida.
Para isso o autor usa como base duas teorias clássicas para uma reflexão filosófica sobre a criança, a empirista que vê o indivíduo ao nascer como um balde vazio onde a experiência do mundo vai depositando sua substância, sendo a criança então um ser incompleto, já que sua mente não tem nada, ainda será preenchida; a outra corrente é a racionalista onde se afirma que o homem existe porque pensa e que a compreensão do mundo só é viável pela razão humana, por este modo de ver, a criança será o resultado de sua própria razão e não um resultado do meio.
Segundo o autor, em ambas as teorias a criança não é considerada em sua total existência, ela é apenas um objeto do mundo ou de uma concepção de racionalidade (e cultura) adultas.
Em seguida o autor descreve as abordagens de três estudiosos que considera as mais importantes.
John B. Watson que é o principal responsável pela teoria do comportamento, acredita que a criança é como uma massinha de modelar, onde a criança pode ser o que quiser, e que para moldá-las tem que oferecer algo do seu interesse, em troca, isso serviria como estímulo. Nesta perspectiva a criança seria um objeto onde o adulto molda o que deseja que a criança seja.
O segundo é o psicólogo Jean Piaget cuja perspectiva é a do homem como sujeito da ação sobre o meio e que o homem se desenvolve gradativamente, através de uma sucessão progressiva de estágios de maturação do indivíduo em relação ao ambiente. Sendo assim a criança se desenvolve através dos momentos vividos e suas relações com o ambiente, recebe uma informação e assimila. Isso significa que a vida é um processo de desenvolvimento