o que cantar nas missas
Victor Guasti Vários são os elementos que constituem a liturgia que celebramos, dentre os quais aqui destacaremos a música litúrgica. Pela música expressamos nossa gratidão ao Deus que nos chamou à vida e nos convidou a tomarmos parte em Sua família, a família cristã. Todavia, do mesmo modo que variados são os momentos e as formas de nos relacionarmos com Deus, também a música que escolhemos para as diferentes ocasiões deve ser variada. Portanto, nesse breve texto tentaremos definir quais são os elementos necessários a cada canto no decorrer da celebração eucarística. Em primeiro lugar, vale lembrar, como já nos sugere o título de nosso folheto litúrgico, Comunhão e Participação, que a comunhão estabelecida entre todos os celebrantes, ou seja, entre todos nós que participamos da santa missa, deve ser algo profundamente gravado em nós. Trata-se de um dos mais belos aspectos da liturgia cristã, a garantia de riqueza e unidade a toda a Igreja de Cristo. Por isso a proposta de que em todo o território arquidiocesano se executem os mesmos cantos litúrgicos, pois numa só música cantaremos a unidade de nossos corações. Evitem-se os ritmos desproporcionais à assembleia celebrante. Em nossa música e comportamento corporal, tentemos realizar uma celebração plena, ativa e consciente por parte de todos. Cantos com teor intimista e particular ferem diretamente o espírito da liturgia, afinal, trata-se de uma celebração entre irmãos, na qual ninguém possui maior privilégio senão Aquele a quem celebramos: o Cristo vivo e presente! Assim, passemos às indicações gerais acerca do que é apropriado cantar em cada momento da liturgia:
Canto de abertura: É papel do canto de abertura introduzir a comunidade celebrante no mistério celebrado, tornando-se o elo entre a vida cotidiana e seu rompimento na celebração eucarística, fonte e ápice da vida cristã. Por isso seu caráter vibrante e, preferencialmente, de fácil recitação por parte de todos. Vale