O que as professoras pensam
A pesquisa foi desenvolvida com as classes das quatro primeiras séries do Ensino Fundamental com o objetivo de avaliar o desempenho escolar de meninos e meninas. (Escola publica no município de São Paulo, entre 2000 a 2004).
A pesquisa constituía de um conjunto de 240 crianças, com 30 alunos de cada sala, com professoras bem formadas e escolas com funcionamento adequado; um grupo bastante heterogênico em termo socioeconômico e cultural.
. Objetivo central: avaliação de várias formas pelas professoras.
. Meninos: eram 49% na escola e 65% indicados para reforço escolar.
. Meninas: eram 51% na escola e 34% indicadas para o reforço.
. Crianças negras (pretas ou pardas) eram 28% na escola e de 38% indicados a reforço.
. Renda até 05 salários mínimos eram 22% do total da escola e 36% indicados a reforço.
. Acima de 20 salários mínimos 13% do total e 6% para o reforço.
As meninas: diferentes feminilidades.
Doze meninas e nove meninos foram considerados como os melhores alunos sendo que dessas 21 crianças 16 foi consideradas como brancas; e 01 menino como pardo, um menino e uma menina como amarelos e um menino e uma menina como pretos.
Também observou que 12 dessas crianças a família tinha a renda acima de 10 salários mínimos e somente 07 com renda inferior a essa.
Observou que os meninos tinham mais problemas escolares que as meninas e meninas que foram consideradas como as boas alunas eram brancas.
No Brasil as meninas são consideradas mais atentas, organizadas, estudiosas, mas menos inteligentes.
Enquanto que meninos indisciplinados, agitados, mas inteligentes.
Outro pesquisador aponta que professores (a) preferem dar aula aos meninos por serem mais ativos e interessantes que as meninas.
Algumas alunas que teve uma feminilidade mais forte na submissão e na organização,mas não eram criativas, não participaram e nem lideravam no grupo, tinha uma feminilidade que comprometia o rendimento das mesmas na escola.
Rendimentos de