O Quarto Mito da Globalização
A globalização, na teoria, trata-se de um processo econômico e social que integra países e pessoas em todo o mundo, diminuindo as distâncias e facilitando as relações sociais, culturais e econômicas, expandindo o capitalismo. Porém ela tem suas vertentes.
Eduardo Ballón escreveu cinco mitos a esse respeito. O quarto mito da globalização, segundo ele, consiste em que esse fenômeno causa uma perda de sentido do Estado-nação, ou seja, está surgindo uma regra “universal” onde a globalização faz com que as culturas de diferentes países se tornem uma só.
O estado-nação é o principal resultado político da Revolução Capitalista (onde o Estado e o mercado passam a coordenar as ações sociais). Nesse estado, há uma neutralização das diferenças nacionais, buscando uma sociedade com cultura homogênea em toda a extensão territorial do país. Além disso, envolve a burocracia e capacidade de impor uma soberania.
A experiência de estado-nação iniciou-se na Europa. Temos como exemplo países Europeus que prezam tanto essa única identidade que torna difícil a entrada de visitantes, e mais ainda de algum estrangeiro que deseja morar no país, como no caso da França que vemos com frequência nos jornais. Temos também o exemplo da Alemanha que após o nazismo se tornou um país com características muito especificas.
Já o Brasil tem um amplo território e não possui uma única identidade. Vemos que existe uma grande diferença econômica e social entre uma pessoa que mora no Sudeste e uma que morra no Norte, isso ocorre a partir do momento em que várias culturas entraram em nosso país com a vinda dos imigrantes logo após a libertação dos escravos. Cada um desses imigrantes trouxeram como bagagem seus hábitos e cultura e ao chegar aqui se misturaram com a já existente, formando uma miscigenação, com a ausência da formação de uma única cultura uma característica única.
Quanto às empresas, de acordo com Eduardo Ballón, por mais que sejam internacionais, não