O Pós-Guerra (Vianna e Villela) - RESUMO

ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA
[1945-2010]

CAPÍTULO 1:

O PÓS-GUERRA
(1945-1955)

SÉRGIO BRESSERMAN VIANNA
ANDRÉ VILLELA

RESUMIDO POR
BETINA COSTA

Introdução: o Contexto Histórico
Internacional – “lenta transição na direção dos princípios liberais acordados em Bretton
Woods (1944)”. P.1
Nacional – O governo Dutra “logo se deparou com os problemas derivados do início da Guerra
Fria e do período da economia internacional conhecido como ‘escassez de dólares’ 1 ”. Em consequência das sucessivas crises de balanço de pagamentos nos primeiros anos do pós-guerra, foi necessário abandonar o modelo liberal em prol de um modelo desenvolvimentista com crescente participação do Estado, principalmente através da adoção de controles cambiais e de importações.
P.1

O Governo Dutra: 1946-1950
Dois marcos para a política econômica:
1947/1948 – Mudança na política de comércio exterior, com o fim do mercado livre de câmbio e a adoção do sistema de contingenciamento às importações.
1949 – Afastamento do ministro da Fazenda, Correa e Castro, “indicando a passagem de uma política econômica contracionista e tipicamente ortodoxa para uma outra, com maior flexibilidade nas metas fiscais e monetárias”. P.3

A ilusão de divisas
“Pode-se considerar que, ao final da Segunda Guerra, as autoridades monetárias e cambiais do Brasil se tornaram vítimas de uma espécie de ‘ilusão de divisas’”. P.3
“Além de se julgar credor dos Estados Unidos pela colaboração oferecida durante a guerra, o governo brasileiro acreditava que uma política liberal de câmbio seria capaz de atrair fluxos significativos de investimentos diretos estrangeiros. Havia, ainda a esperança de uma alta expressiva nos preços do café, em consequência da eliminação de seu preço-teto por parte do governo norte-americano”. P.3

Pressão inflacionária
Inflação – principal preocupação.
“O diagnóstico oficial localiza nos déficits orçamentários da União, que vinham sendo acumulados nos últimos anos, a causa maior dos aumentos no nível