O Píncipe, Maquiavel

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

Disciplina: Filosofia para Administração
Professor: Alexandre H. Reis
Aluna: Maisa Kerollen N. de Sá Braga

Atividade avaliativa sobre Maquiavel

1) Considere as seguintes afirmações retiradas do livro O Príncipe: “os homens são perversos e não guardarão a sua palavra perante ti” e “a menos que sejam obrigados a ser bons, virar-se-ão inevitavelmente para o mal.” Essas duas passagens, entre outras tantas que ocorrem neste pequeno livro de Maquiavel, sugerem que seu autor interpreta a natureza humana como sendo corruptível e má. Qual é a importância dessa interpretação para a teoria política? Disserte sobre o assunto.

Com essa interpretação de que a natureza humana é corruptível e má, as leis e as regras ganham uma importância maior, elas passam a ser essenciais assim como o legislador que precisa ser um homem de virtù para que ajude na fundação do Estado. Para Maquiavel virtù é “uma inteligência prática capaz de se antecipar aos acontecimentos e direcioná-los ao seu favor” ou seja, o legislador deve pressupor todas as maldades que o homem é capaz de praticar e a partir daí construir leis mais rígidas e firmes, que sejam capazes de direcionar as ações do homem para o bem através da força, construindo assim um Estado forte e sólido. Sendo assim, as leis e regras são essenciais para que o Estado cumpra seu papel, garantindo a ordem, a segurança, a harmonia e a liberdade.
2) O capítulo XVIII d’O príncipe rompe com a ética tradicional ao dizer que ao príncipe não é necessário ter todas as virtudes, mas sim aparentar tê-las. A partir deste ponto, disserte sobre as seguintes questões: quais são os motivos que levaram o autor a romper com a ética tradicional no pensamento político? Seria o autor um imoralista? Maquiavel deixa margens para se pensar um novo conceito de ética?

Primeiramente, Maquiavel era contra qualquer coisa que levasse a ineficiência política e uma delas era a ética cristã, pois nem