O psicologo e as prativas de adoção - breve esplanações
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Fontes históricas, assim como mitos e lendas, mostram que desde as primeiras civilizações, costumava-se adotar uma criança como uma forma de manutenção da família ou para perpetuar o culto ancestral domestico. No passado, a adoção tinha somente o objetivo de ser um instrumento para suprir as necessidades de casais inférteis. Esta modalidade de adoção é conhecida como “adoção clássica”, e ainda hoje, no Brasil, este tipo de adoção predomina em detrimento da chamada “adoção moderna” cujo objetivo é garantir o direito a toda criança de crescer em ser educada em uma família. No Brasil, é bastante conhecido o sistema de “adoção” que foge do processo legal, a chamada “adoção a Brasileira”, que ocorre quando uma pessoa registra como seu filho legitimo uma criança nascida de outra mulher. A questão de como lidar com crianças órfãs e abandonadas existe há muitos séculos. O mais antigo conjunto de leis sobre adoção foi escrito no código de Hammurabi, que reflete a sociedade mesopotâmica do II milênio a.C. O mais antigo registro de uma adoção foi o de Sargon I, o rei fundador da Babylônia , no século 28 a.C Bárbaros, os hebreus e os egipicios recolhiam as crianças a sem pais e assimilavam aos filhos legítimos e, por outro lado, todos os outros povos, particularmente os persas, os assírios, os gregos, e os romanos controlavam a demografia com severidade. Dessa historia inicial sobre adoção é possível tirar pelo menos duas conclusões: a primeira é que a adoção nos moldes legais foi uma exceção, e a segunda é que a adoção servia especialmente aos interesses dos adultos e não aos da criança. A maioria dos paises europeus, com exceção a Inglaterra, construíram sua lei baseada no código Romano e, posteriormente, no Napoleônico. Suas raízes estão nas leis inglesas que não previam a adoção. A maior barreira para a introdução da adoção estava em conflito com o principio da herança. A adoção começou realmente a adquirir um sentido muito mais social, voltando-se ao interesse da criança,