O Psicologo Clinico E A Higiene Mental C Pia
O PSICÓLOGO CLÍNICO E A HIGIENE MENTAL
O autor exemplifica no início do capítulo uma medicina fundamentalmente assistencial, que espera que a pessoa adoeça para poder intervir, como acontece na prática médica, onde o atendimento é individualizado e o problema só é tratado depois do adoecimento, não havendo prevenção. Tendo em vista as inúmeras áreas de atuação do psicólogo clínico, muitas vezes voltado inteiramente para os problemas da psicologia da saúde, ele deve situar-se no campo da higiene mental, este até agora pouco definido, à medida que vai mergulhando nesse campo irá se mostrando mais claro, sendo fundamental que o psicólogo clínico esteja preparado para esta prática. A função social do psicólogo clínico não deve ser basicamente a terapia e sim a saúde pública e, dentro dela, a higiene mental, o psicólogo deve intervir em todos os aspectos e problemas que pertencem a psico-higiene.
Compreender a higiene mental é estudar a administração dos conhecimentos, atividades técnicas e recursos psicológicos que já foram adquiridos, para encarar os aspectos psicológicos da saúde e da doença como fenômenos sociais e coletivos. Um dos primeiros objetivos é modificar a assistência psiquiátrica, levando-a a condições mais humanas, possibilitando uma maior proporção de curas. Segundo objetivo é possibilitar o diagnóstico precoce, para um maior número de curas e diminuição do sofrimento e tempo de internação dos pacientes. Terceiro objetivo é a profilaxia ou prevenção das doenças mentais, evitando a sua aparição e consequências. O quarto objetivo é a necessidade de atender à reabilitação, tanto do paciente, para que ele se reintegre à vida plena, seja do curado, com déficit ou com sequela. O objetivo mais atual abrange não só a profilaxia, mas sim a promoção de um maior equilíbrio, de um melhor nível de saúde na população. Interessa o desenvolvimento pleno dos indivíduos e da comunidade. Embora esses sejam os cinco objetivos, eles não se aplicam de forma