O príncipe - RESUMO
Maquiavel declara a existência de dois tipos de governo: o hereditário (governantes pertencem a mesma linhagem por muito tempo) e o adquirido.
Capitulo II
Estados hereditários afeiçoados a linhagem de seu príncipe são fáceis de manusear, já que não costumeiro preterir costumes antigos. Sendo assim, se tal príncipe for dotado da mais corriqueira capacidade, sempre se manterá no poder, a menos que uma forca extraordinária prive-o, podendo ainda voltar a conquistá-lo. Por ter menos motivos de ofender, já que mantém o costume de seu povo, o príncipe natural tende a ser mais amado, logo, respeitado.
Capítulo III
O povo deseja mudança, e esperam de um novo principado, avanços e melhorias. Segundo Maquiavel, para que a dominação seja sucedida, é necessária a colaboração/favor do povo, do contrário o príncipe novo acaba por ofender os novos súditos com seus soldados, e muitas outras injúrias, tornando-os seus inimigos.
Se o território possui em comum com o dominador a língua e a região, a dominação torna-se fácil, basta apenas extinguir a linhagem do antigo príncipe, mantendo-os nas mesmas condições, sem alterações nos costumes.
Porém, sendo a língua, costumes e leis diferentes, faz-se necessário que o príncipe habite em meio ao povo, para poder reprimir a desordem em seu nascedouro. Os súditos ficam satisfeitos por ter acesso fácil ao príncipe, amando-o com mais facilidade, desejando serem bons e temerosos.
Outra forma seria instalar colônias em alguns pontos, o que fará com que alguns percam suas terras, porém dispersos e pobres, nenhum mal farão, enquanto que os não prejudicados ficarão amedrontados, procurando não errar para não sofrerem nenhum mal. Maquiavel considera tais colônias, não onerosas, fieis, ofendem menos, e os prejudicados não podem causar mal.
Já o uso de forcas militares traz muitas desvantagens, tais como, excesso de gastos, ofende muito, pois o país é danificado com as mudanças advindas do alojamento do exército.
Quem se