O Príncipe - Maquiavel
Direito e Religião, a separação significa conflitos ou soluções?
Com o desenvolver da leitura é notório que Maquiavel realizou muitos conflitos de ideias que até então o Estado impunha para a sociedade, porém recepcionados pelos mesmos.
Um dos pontos que é marcante, foi o desenvolver que Maquiavel fez ao separar a religião do Direito/Justiça, onde mostrou que não deveria ser seguida a ideia de união, mas sim de independência, de que o Direito não deveria ser visto com olhos religiosos, e consequentemente houve uma revolta.
Houveram outras ideias, que apesar do desenvolver de seus ideais, a interpretação realizada foi de certa forma pré-concebida, como no que atualmente é utilizada por muitos “Os fins justificam os meios”. Apesar de Maquiavel ser favorável à guerra para que assim seja estabelecido/mostrado que o Príncipe tem poder. A análise realizada fere as ideias jurídicas tanto na época em que a obra foi escrita, como com uma visão atual, pelo fato de que o intuito do poder não é ser imposto, mas sim desenvolvido com visão ao meio social, visto por isso que o interesse não é individual, mas coletivo. Apesar que é notório que o poder gera a lei e não o contrário, sendo que a lei só prevalece se os cidadãos concordarem um transferir seu poder individual a um governante, porém, deve haver um equilíbrio nas ideias, para que assim, tenha uma desenvolvimento e não uma imposição.
Portanto, o desenvolvimento do Direito sem a religião, leva a entender que há uma liberdade maior na sua aplicação e na criação de novas leis/normas.