O prosioneiro da grade de ferro ( auto - retratos )
1338 palavras
6 páginas
FACULDADE PROJEÇÃODIREITO
ANÁLISE
O PROSIONEIRO DA GRADE DE FERRO ( AUTO - RETRATOS )
THIAGO ALVES DE SOUSA
Taguatinga
2013
INTRODUÇÃO
Lançado em 2003 e dirigido por Paulo Sacramento, o documentário, O Prisioneiro da Grade de Ferro (auto – retratos), retrata a precariedade do sistema carcerário brasileiro. O filme tem como cenário a Casa de Detenção do Carandiru, antes de sua demolição e retrata particularidades significativas, principalmente, no que diz respeito a maneira como os presos cumprem suas penas e a relação que estabelecem no convívio cotidiano com a prisão.
O filme é formado por depoimentos dos detentos e, principalmente, por vídeos feitos pelos próprios prisioneiros. O mais interessante é que os depoimentos são quase puros, ou seja, é o mais perto da realidade da prisão que alguém pode chegar. Os detentos pegam a câmera do diretor e narram seu cotidiano.
O documentário não é uma reprodução da realidade, mas sim sua representação. O objetivo do filme é descrever o Carandiru a partir do olhar dos presos que lá convivem.
ANÁLISE
A trama, nos mostra uma proposta muito reservada: estabelece seus contornos com clareza, apresentando o dia-a-dia do presídio por intermédio dos detentos. O documentário se inicia, quando um presidiário convida a equipe para tomar um café. Essa ação funciona como um ponto de partida para a visita que resultou no filme. “O prisioneiro da grade de ferro” passa a mostrar uma realidade dura, incerta e complexa.
Antes das filmagens foi realizado um curso de vídeo dentro do presídio para que os detentos pudessem contribuir na produção do documentário.
Dessa forma, o espectador tem a oportunidade de travar contato com temas que vão dos mais banais, como os esportes; as artes; a