Ao adentrarmos a década de 90, já no tão ansiado século XXI, muita coisa mudou dentro das salas de aula, com o rápido avanço das tecnologias e sua implementação no meio educacional, e também fora do ambiente escolar, com os alunos tendo acesso a variadas fontes de informação simultaneamente e/ou muitas vezes até mais rapidamente que o professor, fazendo com que alguns docentes se sentissem ameaçados por essa rápida transformação de seu ambiente de trabalho, invadido por novas ferramentas tecnológicas. Por isso, falar sobre os constantes desafios do professor diante das novas tecnologias educacionais remete-nos a observar a velocidade com que as inovações avançam em oposição ao pouco tempo que o professor tem para se dedicar aos estudos e treinamentos para qualificação profissional, o que acaba provocando alguma dificuldade, pois o mesmo se vê diante de uma situação em que questiona como conseguir tempo e recursos para se aperfeiçoar, ao tempo em que precisa se dedicar aos alunos e ao cumprimento da carga horária de ensino. Em contrapartida, os alunos, pelo menos em sua maioria, têm tempo de sobra para a familiarização com os novos recursos, já que os mesmos fazem parte da sua vida cotidiana, fazendo com que fiquem sempre alguns – ou vários – passos a frente do professor. Essa realidade está presente para todos os professores, sejam eles do ensino fundamental, médio ou superior, principalmente por conta da carga horária extensa a que são submetidos, quase sempre trabalhando de seis a oito horas por dia, ainda tendo que se preocupar com as tarefas extraclasses mais comuns, que demandam tempo e atenção. Tarefas essas como fechamento de pautas, avaliações, correções de provas e trabalhos, reuniões acadêmicas dentre outras. Que tempo sobra para se dedicar a um curso de qualificação? Quase nenhum ou, em outros casos não pouco raros, nenhum. A relevância de tal atualização profissional é