O professor do futuro
- ―Na Europa as coisas acontecem mais rapidamente, veja, seu primo (Que cursa Engenharia Civil na Universidade de Oslo) não tem nem professor, ele vai para sala, tira algumas dúvidas e estuda o conteúdo sozinho. É a melhor forma de se estudar, na verdade, no futuro não haverá mais nem professor!‖
O comentário de minha tia influenciou uma parte da família a pensar que a extinção da profissão docente seria uma boa saída para o mundo, tendo em vista que se o ser humano for substituído por máquinas reprodutoras de conhecimentos economizaremos o dinheiro do salário desses profissionais, podendo aplicar a verba em outro setor. Ouvir este fato, foi como se pegassem as 15.036h (Quinze mil horas e trinta e seis minutos) fora as horas extras, que passei estudando dentro UFRN e falassem: Você está perdendo esse tempo!
Tomei esta ocorrência como um desafio de provar que os professores podem até se extinguir no futuro, favorecendo o sistema capitalista, mas sempre seremos fundamentalmente necessários tendo em vista a degradação social que isso causará.
Skinner – Análise experimental do comportamento
Professora Rosália passou um vídeo em sala sobre a máquina de ensinar. Burrhus Frederic Skinner foi um professor de psicologia de Havard, criador do que ele denominou ―Análise experimental do comportamento‖, método que permite prever e controlar cientificamente o comportamento humano. Através de experimentos com ratos Skinner aprendeu a modelar do comportamento humano.
O vídeo que assistimos passava Skinner lançando a máquina de ensinar, era algo revolucionário. O próprio aluno comandava seus estudos, o conteúdo era passado pela máquina e logo depois havia uma atividade avaliativa, a máquina funcionava através