O PROFESSOR COMO AGENTE DE MUDANÇA SOCIAL

Vemos atualmente que a questão da qualidade de ensino e o papel da escola vêm ganhando vastas discussões não apenas no meio educacional, mas na mídia e no campo eleitoral.
Em época de eleições pode-se notar visivelmente essa questão, pois é nesse período em que os políticos usam como meta de campanha a construção de novos centros educacionais, melhoria no salário de professores e por aí vai. Porém ao término da campanha eleitoral essas promessas são esquecidas e pouca coisa muda.
O setor educacional, penso eu, é aquele responsável pelo desenvolvimento intelectual, moral, ético, profissional e cognitivo das pessoas. É através desse setor que as pessoas formam uma base de sobrevivência, de conhecimento e de experiência capaz de lhes trazer autonomias para as diversas situações que a vida pode proporcionar. É através do conhecimento escolar e educacional que as pessoas conseguem a compreensão e perspicácia necessárias para torná-la vencedoras e empreendedoras nesse latente e competitivo mercado de trabalho. É também através desse importante setor que aprendemos a valorizar o próximo, a respeitar, enfim, aspectos geradores de formação humana.
Como uma base marcante para o desenvolvimento da sociedade, a educação possui, na figura do professor, sua maior estrela. Porém, o que se observa aqui no Brasil, nos milhares de municípios brasileiros e nas 27 unidades federativas, é um descaso para com os mestres. Os salários dos professores brasileiros são uns dos mais baixos do mundo, longe de serem comparados com os pagos nos países desenvolvidos da América do Norte e Europa, Japão e Coréia do Sul.
Infelizmente, o que se observa é o não cumprimento da lei do piso salarial dos professores pela rede municipal. Tudo isso comprova que educação ainda não é prioridade pelos entes públicos. O que se vê, em muitos casos, são profissionais da educação cabisbaixos, tristes com a situação estrutural das escolas e principalmente incomodados com o baixo salário que recebem. Por fim,