O produto final: pesquisar a partir do aluno
Márcio Gonçalves da Silva
Com base nas informações sobre o IGC, pesquisadas no sítio do Ministério da Educação, e conforme a hipótese do critério corpo docente ser determinante para o IGC 2,0 da escola Y, proponho duas ações com vistas à melhoria da qualidade do ensino e consequente elevação deste índice numa próxima avaliação a ser realizada pelo MEC. Uma das ações seria “olhar para o todo”, de modo que o corpo docente poderia ser o centro de um organograma e a infraestrutura, o programa pedagógico e os alunos estariam interligados a ele. Portanto, coloco a importância da análise geral, pois um aspecto influencia em outro e vice-versa. Dessa forma, defendo a tese de não focar em uma ação isolada. Concomitante a esta ação, sugiro observar o corpo docente a partir do olhar do aluno, já que este tem as melhores condições de observá-lo, pois é parte integrante da avaliação interna a qual pode propor mudanças mais concretas. Talvez uma simples pesquisa com os alunos de um curso de graduação, questionando os pontos fortes e fracos das aulas já forneça, para o setor pedagógico, material suficiente para que sejam elaboradas mudanças transformadoras. Notemos que a mudança é necessária, sendo que esta precisa ser no contexto geral e acreditamos que a infraestrutura, o programa pedagógico e o corpo docente estão voltados a proporcionar melhor qualidade ao “produto final” da escola, ou seja, ao aluno. Por isso, cabe à escola valorizá-lo e transformá-lo de mero receptor de conhecimento em ser transformador e construtor do seu próprio aprendizado. Assim, os principais atores envolvidos no curso de graduação da escola Y estarão atuando de forma integrada, o aluno como participante ativo e sinalizador de respostas auxiliando o corpo docente, com vistas à melhoria da qualidade do ensino e consequente elevação no