O processo politico na primeira Republica e Liberalismo
O processo político na Primeira República e o liberalismo oligárquico. No desenvolvimento do tema federalismo, o objetivo é examinar as bases do sistema político predominante na fase de implantação da República. Para isso, é necessário identificar os elementos que dão sustentação à formação e afirmação do poder dos coronéis nos municípios e dos oligarcas na política estadual e nacional.
Na segunda parte - Militarismo, federalismo e instabilidade política - traça-se um quadro geral das marchas e contramarchas do processo político em nível nacional, marcado pela irrupção contínua de movimentos armados. A revoltas, rebeliões e motins, episódios pontuais ou de menor duração, acrescem-se dois movimentos que, pela duração e motivação, abalaram os primeiros anos da história política da República. São eles: a Revolução Federalista (1893-1895), que resultou em um massacre inominável da população do arraial de Canudos. Localizado no sertão da Bahia.
Na terceira parte - Política dos governadores e funcionamento do sistema político - aborda-se o arranjo político idealizado pelo presidente Campos Sales, como forma de viabilizar o apoio necessário ao desenvolvimento de suas ações de governo.
Nesse arranjo os coronéis ocupam o centro da cena política. São os coronéis, chefes políticos locais, a base e a origem de uma complexa rede de relações que a partir do município estrutura as relações de poder que vão desde o coronel até o presidente da República.
Na análise da política dos governadores inclui-se, a dinâmica do jogo de interação entre o poder do Estado nacional e os interesses oligárquicos. Tem-se como princípio norteador o fato de que o balanço das eleições presidenciais, no período que se examina, quase sempre favorável aos interesses e/ou acordos entre Minas e São Paulo, esconde difíceis negociações entre as respectivas oligarquias, muitas vezes ampliadas pela participação de outras oligarquias