o processo de desumanização e coisificação do proximo
Pode-se dizer que trabalho em condições degradantes é aquele em que há a falta de garantias mínimas de saúde e segurança, além da ausência de condições mínimas de trabalho, de moradia, higiene, respeito e alimentação e em alguns casos uma longa jornada de trabalho com um salario bem abaixo do mínimo, tudo devendo ser garantido em conjunto; ou seja, em contrário, a falta de um desses elementos impõe o reconhecimento do trabalho em condições degradantes, além de dificultar o trabalhador a ter uma vida digna.
O país hoje em dia sofre com muitos casos como este na qual o trabalhador muitas vezes não recebe o mínimo para sua sobrevivência, acumulando dividas e recorrendo as vezes a pessoas que possam quita-la porem tomando a liberdade em troca, virando assim o trabalho escravo.
TRABALHO FORÇADO
A expressão escravidão moderna não se trata mais de compra ou venda de pessoas, mas sim de relações de trabalho nas quais as pessoas são forçadas a exercer uma atividade contra sua vontade, sob ameaça, violência física e psicológica ou outras formas de intimidações. Muitas dessas formas de trabalho são acobertadas pela expressão “trabalhos forçados”, embora quase sempre impliquem o uso de violência.
Atualmente, há diversos acordos e tratados internacionais que abordam a questão do trabalho escravo, como as convenções internacionais de 1926 e a de 1956, que proíbem a servidão por dívida. No Brasil, foi somente em 1966 que essas convenções entraram em vigor e foram incorporadas à legislação nacional.
O trabalho forçado no mundo tem duas características em comum: o uso da coação e a negação da liberdade. No Brasil, o trabalho escravo resulta da soma do trabalho degradante com a privação de liberdade. Além de o trabalhador ficar atrelado a uma dívida, tem seus documentos retidos e, nas áreas rurais, normalmente fica em local geograficamente isolado.
No Brasil, os principais casos de escravidão urbana ocorrem na região metropolitana de São Paulo, onde os