O processo de adoção de crianças de 0 a 6 anos na cidade de Belo Horizonte
2- PROBLEMA: Quais as maiores dificuldades encontradas pelas famílias e pelo profissional de Serviço Social no processo de adoção de crianças de 0 a 6 anos em Belo Horizonte?
3- HIPÓTESE: O perfil idealizado das crianças a serem adotadas é um dos principais obstáculos que impede a redução da fila de espera. Outro fator determinante é a burocratização no sistema legislativo para o processo de adoção.
4- OBJETIVO GERAL:
Analisar e pesquisar as dificuldades encontradas no processo de adoção de crianças de 0 a 6 anos na cidade de Belo Horizonte.
5- OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Verificar por quanto tempo uma família espera para poder conseguir adotar uma criança institucionalizada.
Identificar os motivos pelo qual ocorrem tantas burocracias no processo de adoção em Belo Horizonte.
Conhecer a realidade das crianças institucionalizadas.
6- JUSTIFICATIVA
O conceito de adoção tem variado ao longo da história, "tanto de maneira legal (Código de Hammurabi, Código de Napoleão, Lei Comum Inglesa) quanto de maneira informal”. Segundo Weber,
A infância e a adoção tiveram interpretações bastante diversas ao longo dos tempos, sendo que os códigos morais, as leis e as religiões ora eram coerentes, ora divergiam entre si. Cada cultura vem assumindo, ao longo dos períodos históricos, posturas diferenciadas em relação à adoção, que sempre estão relacionadas ao contexto sócio-político, econômico e religioso da época.
Já a história da adoção no Brasil e se faz presente desde a época da colonização. A princípio esteve relacionado com caridade, em que os mais ricos prestavam assistência aos mais pobres. Segundo Weber (2001) essa pratica ilegal de adoção de registrar como filho uma criança nascida de outra pessoa sem passar pelos tramites legais, ou seja, o registro feito diretamente em cartório conhecia como adoção a brasileira, até os anos 80 do século XX,