O problema educacional número um FLORESTAN, Fernandes Estudo comparativo com os vídeos das manifestações de professores no Rio de Janeiro

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O problema educacional número um
FLORESTAN, Fernandes
Estudo comparativo com os vídeos das manifestações de professores no Rio de Janeiro.

1) Faça uma comparação com as manifestações que estão ocorrendo no Rio de Janeiro com o texto lido. As manifestações de professores que estão ocorrendo não apenas no Rio, mas em vários pontos do país, tem vários traços em comum: melhores salários, formulação de um piso salarial digno, melhor formação, melhores condições de trabalho e plano de carreira. O texto de Florestan Fernandes, datado de 1960, aponta para a qualidade da educação, com fundamentação sólida nas séries iniciais do Ensino Fundamental, como forma de integração dos cidadãos brasileiros, “ainda toscos”, à civilização. Para FERNANDES (1960), a partir de uma educação fundamental sólida se pode despertar nos cidadãos a “consciência para práticas, ideais de vida e valores sociais que nunca foram acessíveis às massas populares”. O autor enfatiza que, enquanto isso não acontecer “o povo permanecerá ausente da vida pública, alienado de seus direitos e obrigações sociais, deixando o campo aberto às aves de rapina, empenhadas em satisfazer ânsias incontidas de riqueza, de prestígio e de poder”. Interessante notar que, cinquenta e três anos se passaram a partir das constatações e publicação dessa análise crítica. Desde 1960, vimos quatro anos de governos populistas com JK e Goulart, golpe militar de 1964 – com generais de pulso firme, Anistia, Constituinte, coligações partidárias de vários matizes, três mandatos de governos trabalhistas-sindicalistas de inclinação marxista, e até hoje, pouco do que apontava FERNANDES em sua análise foi conseguido, e o país ocupa um vergonhoso ranking no cenário internacional de educação.
2) Em sua opinião, o que precisa ser mudado para que a educação possa alcançar um melhor índice de qualidade no Brasil? Em primeiro lugar, mudar o foco do discurso de uma “pedagogia do coitadinho” para uma educação de investimento em qualidade

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