O PROBLEMA DO MÉTODO NAS CIENCIAS HUMANAS
Sem sombra de dúvidas a filosofia foi a base fundamental para o surgimento da ciência. Através da indagação, questionamento, contraposição de ideias que grandes filósofos como Platão, Aristóteles e Sócrates deixaram um rico legado para a filosofia e também para a metodologia do trabalho científico. Se baseando nestes princípios que os filósofos atuais como os autores deste artigo Prof. Dr. José Carlos Godoy Camargo e o Prof. Ms. Ivo Eslebão realizam seus trabalhos e análises. O empirismo e os ideais iluministas foram de extrema importância para a constituição das ciências humanas. O conhecimento científico é baseado na ocorrência dos fatos. A relação causal é explicita no campo humanístico. Os fatores históricos estão profundamente associados ás ciências humanas.
A geografia desenvolve uma forte conexão disciplinar com outras ciências como a história, sociologia, filosofia, economia, etc. A geografia física e humana apresenta uma intensa dicotomia. A geografia e o conhecimento científico tem a função de compreender os fenômenos em seus diversos aspectos cultural, social, ambiental, etc. O empirismo presente na corrente positivista é considerado lógico. A sistematização da geografia foi de extrema importância para que surgissem novas formas de metodologia para a produção do conhecimento científico. As variadas formas de ideologia estão impregnadas no aspecto humanístico. As ciências humanas visam compreender a realidade. A corrente da geografia crítica que surgiu na década de 70, abordou vários temas humanísticos sempre refletindo sobre a relação entre o homem e a sociedade.
A geografia é uma ciência complexa, ou seja, uma totalidade formada por várias partes constituintes. A partir da análise das contradições sociais são propostas transformações através de hipóteses e ações práticas. O método utilizado pelos geógrafos tradicionais se contrapõem aos geógrafos atuais. Os geógrafos quantitativos se basearam na corrente