O problema de acumulo de dinheiro na china
CELSO ALEXANDRE DE SOUZA
ARTIGO DIREITO INTERNACIONAL ECONÔMICO
Tubarão
2013
O problema do excesso de dinheiro da China.
No momento em que muitos governos ocidentais têm de se preocupar com seus crescentes déficit comerciais, a China tem apresentado o “problema” oposto.
Com o sucesso da politica de país exportador, a China tem as maiores reservas de moeda estrangeira do mundo. E essas reservas chegaram a um recorde de US$ 3,44 trilhões o equivalente ao tamanho da economia alemã, com 65% em dólares, 26% em euros, 5% em libras e 3% em ienes.
A China é a maior possuidora de títulos da dívida do governo americano, depois do Fed (banco central americano). Também tem títulos da dívida de governos europeus, mas não tantos títulos de países endividados.
Normalmente achamos que ter um superávit comercial como o chinês seja uma boa notícia. Porem, segundo o banco central da China, a situação acabou causando um problema, por causa do câmbio fixo chinês.
As reservas internacionais ajudam a proteger a moeda de um país de ataques, já que a venda de moedas estrangeiras ajuda a sustentar o valor da moeda local.
A China permite que o sua moeda (yuan) flutue até 1% para mais ou menos, e as reservas ajudam nisso. Mas não está claro qual a quantidade de reservas que um país realmente precisa.
Não se trata apenas do medo da desvalorização do dólar ou do euro, mas também, de que as reservas contribuam para um excesso de dinheiro na economia. Isso tem levado ao aumento da inflação.
Quando ocorre o acumulo de reservas o banco central imprime dinheiro (yuan) para comprar os dólares, euros, libras e ienes que acrescenta a essas reservas. Para conter a inflação o Banco Central retira a quantidade de dinheiro equivalente da economia.
Apresentar empresas competitivas globalmente poderia ajudar a China a elevar sua capacidade tecnológica e sua produtividade, algo decisivo para sustentar seu