O problema da organização econômica
São duas as formas de organização econômica: Centralizada e Descentralizada.
Na Descentralizada, temos uma economia de livre iniciativa, sem intervenção do Estado. Neste tipo de economia, o Estado participa com ações regulatórias, seu papel é marginal, pouco expressivo. Na economia descentralizada, existe o sistema privado de preços, que nada mais é do que a “livre iniciativa”. Com isso, é possível argumentar que um sistema de concorrência de mercados, por mais imperfeitamente que possa funcionar, não é um sistema caótico ou anárquico. Há nele certa ordem e coordenação. Na economia descentralizada, o desejo dos indivíduos determinará a magnitude da demanda e a produção das empresas determinará a magnitude da oferta. O equilíbrio entre a demanda e a oferta será sempre atingido pela flutuação do preço. Pode-se notar que os problemas básicos neste tipo de economia são: O que produzir, quanto produzir, como produzir e pra quem produzir. Entretanto, todos esses problemas podem ser resolvidos pela concorrência dos mercados e pelo mecanismo de preços. Nele o consumidor tentará maximizar utilidade e o produtor, lucro. A ação conjunta da demanda e da oferta se descreve da seguinte forma: Os consumidores, após escolherem os bens desejados, dirigem-se ao mercado com suas rendas e hábitos determinados a fim de comprarem os bens e maximizarem suas satisfações. Do outro lado, os produtores ofertam os bens no mercado, considerando seus custos de produção, a fim de maximizar seu lucro total. Na economia centralizada, com a presença do Estado, as falhas são basicamente duas: Imperfeições na concorrência dos mercados caracterizada pela presença de poucos produtores (monopólio, oligopólio ou sindicatos). Ofertas externas que o mercado é incapaz de internalizar no cômputo dos seus benefícios e/ou custos. As imperfeições de concorrência levam a má distribuição de renda e de bem estar e somente a atuação do estado pode corrigir,