O principe

Crash no limite, um filme dirigido por Paul Haggis e grande elenco de atores com duração de 100 minutos, lançado em outubro de 2005 nos EUA onde no ano seguinte ganhou o Oscar de melhor filme, distribuído pela produtora Imagem Filme. O filme fala de drama e suspense onde aborda o preconceito racial e social em vários seguimentos de diferentes etnias, onde mostra o encontro por acaso de diferentes tipos de pessoas nas ruas de Los Angeles, onde de algum modo no decorrer do filme suas vidas irão se encontrar. É um exemplar e riquíssimo relato desses encontros e desencontros que acontecem cotidianamente na vida das pessoas e que retratam o descaso, o preconceito, a mesquinharia e a intolerância cotidiana na cabeça e no coração das pessoas. E não se diga imunes a situações como essas, todos estamos sujeitos a momentos em que nos percebemos discriminando alguém o preconceito em si é muito ruim pois faz muito mal as pessoas que tem este tipo de sentimento. Uma cena me chamou a atenção no filme onde a esposa do promotor de Los Angeles, sofre um acidente na escada de sua casa, ela tenta ligar para o marido e por varias vezes as amigas mas sem sucesso conseguindo falar com uma que se diz ocupada na sua sessão de massagem. Jen acaba sendo socorrida pela empregada que tanto tratou mal. Uma cena ao final do filme, a personagem de Sandra Bullock, Jean, a rica esposa do promotor distrital de Los Angeles, sofre um acidente na escada de sua casa. Ela tenta contatar o marido, as várias amigas, mas não consegue que ninguém vá socorrê-la, uma de suas maiores amigas diz mesmo que não pode ir por estar fazendo massagem. Jean acaba sendo socorrida pela empregada latina, a quem sempre tratou com raiva e suspeita. Algumas cenas depois, Jean confessa emocionada á sua empregada que ela era sua maior amiga, e as duas se abraçam. Isso mostra que o amor e a amizade podem florescer mesmo no ambiente mais inóspito, superando feridas e ressentimentos, desfazendo preconceitos. É importante