"O Principe" à luz da Administração Moderna.
A proposta deste trabalho e fazer uma leitura critica da obra de Maquiavel intitulada “O Principe” a luz da atual Administração Moderna N`O Príncipe, nota-se que o autor, usando de muita sabedoria, traça um perfil de como deve-se portar um futuro príncipe (que será obviamente um líder, um comandante, um chefe de estado, reino ou principado) no tocante a maneira como controlar os exércitos, como saber usar da sorte ou do momento em que tiver que resolver conflitos entre interesses de aliados políticos, entre outros; e ao relatar esses modelos de “gestão” enriquece-os com excelentes exemplos tirados de batalhas antigas e atuais. Dessa maneira, julga-se pertinente fazer uma analogia entre a obra e a administração moderna, já que um líder, um administrador, um diretor, etc, tem a sua frente os mesmos desafios que um príncipe tivera: guiar sua empresa de forma que ela seja sempre competitiva; eximir conflitos internos entre funcionários; na guerra da competi;ao do mercado, estar preparado para a atribulações; saber utilizar da sabedoria de um príncipe para tomar as melhores decisões, sabendo que todos se dizem amigos, mas na verdade o bom príncipe tem de saber interpretar os conselheiros que estão ao seu redor e identificar as melhores propostas para tomadas de decisões coerentes com seus negócios. Assim, seguindo esse caminho entre o príncipe e a administração moderna percebe-se que quando Maquiavel diz: “As injurias, portanto, devem ser feitas todas de ma so vez a fim de que pouco degustadas ofendam menos. Os benefícios devem ser feitos aos poucos, para que sejam degustados melhor”. (pág 51) surge uma questão: e melhor ser amado que temido? Como se aplica a Administração? Um novo chefe deve ser amado ou temido? Segundo o autor de “O Príncipe” o bom seria as duas formas, mas antes tímido do que amado, visto que, enquanto trata bem seus funcionários, são todos seus; mas quando a necessidade