O Principe de Orange
Guilherme, o príncipe de Orange, foi o grande impulsionador do movimento da independência dos países baixos. Ele foi quem também deu inicio a revolta que marcou a Guerra dos oitenta anos, sendo declarado como fora da lei por Filipe II da Espanha.
Nos países baixos Guilherme,e foi considerado fundador da nação e do hino nacional. A bandeira foi uma adaptação da bandeira do príncipe e a cor nacional dos países baixos- o laranja- uma referencia ao seu nome. Em Bruxelas, Guilherme estudou línguas estrangeiras e diplomacia. Por insistência de Carlos V, ele passou de protestante para o Catolicismo.
Seu casamento com Ana da Saxônia permitiu a ampliação de sua base de apoio e contatos na Sxonia, Hesse e Palatinado. Embora nunca tenha-se oposto em aberto ao rei da Espanha nesta fase da sua carreira, Guilherme tornou-se num dos líderes da oposição na Raad van State, o parlamento neerlandês.
Em 1660, Carlos II, filho do rei decapitado, lançou a chamada "Declaração de Breda", onde prometeu governar mantendo a tolerância religiosa e respeitando o Parlamento e as relações de propriedade existentes. Com apoio de Luiz XIV, Carlos II converteu-se publicamente ao catolicismo, provocando a retomada da luta por parte do Parlamento, que em 1679 aprovou o "Habeas Corpus", garantindo aos cidadãos a segurança frente aos supostos abusos do governo. Em seguida foi publicado o "Ato de Exclusão", que impedia qualquer católico do exercício de funções públicas, incluindo a de rei. Com a morte de Carlos II, subiu ao trono seu irmão Jaime II, que procurou novamente conduzir o país para o catolicismo, fortalecendo seu poder, em prejuízo do Parlamento.
Entrando em acordo secreto com Guilherme de Orange, príncipe da Holanda e genro de Jaime II, o Parlamento se mobilizou contra o rei, visando entregar-lhe o poder. As tropas abandonaram Jaime II e em junho de 1688 Guilherme de Orange era feito rei com o nome de Guilherme III. Este episódio é conhecido na história como "Revolução