O PRIMO BASÍLIO
Eça de Queirós
É que o amor é essencialmente perecível, e na hora em que nasce começa a morrer. Só os começos são bons.
Há então um delírio, um entusiasmo, um bocadinho do céu. Mas depois! Seria, pois necessário estar sempre a começar, para poder sempre sentir?
- Eça de Queiroz
Grupo:
Bruna Eduarda nº07
Carolaine nº8
José Luís nº
Laila nº
Ana Júlia nº
Déborah nº
Maria nº
Turma: 2ºC
Disciplina: LPL/Literatura
Data de entrega: 19/08/2014
O Primo Basílio
* As relações conjugais transformaram-se em convenções sociais de aparência.
* Não houve uma idealização da figura masculina como herói e sim uma exposição do homem que trabalha e que luta para sair de uma condição medíocre.
Autor:
Póvoa de Varzim, 25 de novembro de 1845
† Paris, 16 de agosto de 1900
Sua obra possui três fases:
1ª fase (1866 a 1875): Inicia-se com Prosas Bárbaras, passa por O
Mistério de Sintra e Uma Campanha Alegre, uma coletânea de artigos que publicara em As Farpas, periódico de natureza crítica.
2ª fase (1875 a 1887): Revela um Eça envolvido com o Realismo.
Aparecem aí: O Crime do Padre Amaro, O Primo Basílio, Os Maias e O
Mandarim.
3ª fase (após 1887): Inserem-se as obras: A Relíquia, A Ilustre Casa de
Ramires, A Cidade e as Serras. É a fase da maturidade absoluta do escritor. Há, ainda, obras de edição póstuma.
Obra:
Titulo:
Eça de Queirós escolheu justamente o nome “O Primo Basílio”, pois o personagem Basílio retrata uma sociedade medíocre, que fala de valores morais, mas pouco os prioriza, e o mesmo também funciona como uma porta de entrada para a revelação da instituição casamento e igreja; de maneira onde traição, desonestidade, orgulho e ego são naturais.
Narrador:
O foco narrativo aparece em terceira pessoa, e revela um narrador onisciente.
Percebemos sua postura irônica, crítica, reforçando defeitos e vícios de certos personagens, o que não permite que seja imparcial.
Tempo:
O tempo é cronológico,