O primeiro livro em que nietzsche escreve se refere a arte.
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A arte para Nietzsche é algo inerente a vida, isto é, partindo do pressuposto por ele analisado sobre a noção central de vontade de poder , a arte significa o que é a vida. E ele tem um compromisso tanto com a arte como com a vida unindo estas com a vontade como força motriz. Assim ele demonstra no primeiro parágrafo da obra aqui citada: ” Teremos ganhado muito a favor da ciência estética se chegarmos não apenas à intelecção lógica, mas à certeza imediata da introvisão de que o contínuo desenvolvimento da arte está ligado à duplicidade do “apolíneo” e do “dionisíaco”, da mesma maneira como a procriação depende da dualidade dos sexos, em que a luta é incessante e onde intervém periódicas reconciliações. Tomamos estas denominações dos gregos, que tornaram perceptíveis à mente perspicaz os profundos ensinamentos secretos de sua visão da arte, não, a bem dizer, por meio de conceitos, mas nas figuras de clareza penetrante de seu mundo dos deuses.”
Este texto é uma breve introdução e explicação da idéia de Nietzsche e a arte não só para a simples compreensão do leitor aqui, mas como também um resgistro meu a fim de que os textos aqui escritos contribuam para minha futura tese.
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Nietzsche começa dissertando sobre o drama musical grego e onde há a oposição do dionisíaco ao apolíneo. Ele diz que viver o dionisíaco é experimentar o lado mais dramático da existência, ou seja, deixar-se viver pela exarcebação dos sentidos. O deus Dionísio é o deus do vinho e da festa, ou seja, o dionisíaco é o lado apolíneo com o pulsar cósmico da vida. Nela não há fronteiras e limites para a vida. É o instinto, a inspiração e a ação.
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Segundo o filósofo, os