O PREÇO DO OURO VERDE: Uma aplicação metodológica sobre o documentário À Sombra de um Delírio Verde.

O PREÇO DO OURO VERDE: Uma aplicação metodológica sobre o documentário À Sombra de um Delírio Verde. MARCELO ANTONIO DA SILVA*

O presente texto é uma aplicação prática do capítulo dois da obra Metodologia filosófica, sobre o documentário À sombra de um delírio verde. Na presente analise pretendo me deter apenas no que é uma explicação de texto utilizando como objeto de atividade o documentário supracitado.
O presente documentário tem início com uma contextualização sobre o posicionamento do Brasil em escala mundial no que se refere à produção e exportação de biocombustível, sendo o Brasil atualmente um dos países que lidera ranque de produção e exportação.
Como o próprio documentário menciona, no de 2007 o ex-presidente Luiz Inácio da Silva Lula firmou um acordo de nível histórico com os Estados Unidos da América, acordo que objetivou impulsionar significativamente a produção de biocombustíveis.
Um constatado resultado do presente incentivo, foi o salto, só na região do Mato Grosso do Sul, de onze usinas, de açúcar e álcool, que ocupavam cento e setenta mil hectares de terras para 40 usinas que passaram a deter entre novecentos mil à um milhão de hectares de terras. Além dos fatores de degradação ambiental apresentados a todo instante no documentário, é apontada uma crescente e preocupante situação: A dos Guarani Kaiowá.
Como o próprio documentário relata, os Guarani Kaiowá, que traduzindo para o português significa povo da floresta era uma das maiores etnias brasileiras que acerca de dois séculos atrás ocupavam em média oito milhões de hectares só na região do Mato Grosso do Sul, porém hoje eles detém cerca de um por cento dessa quantidade de terras.
Um outro fator preocupante é o que atualmente, estes índios não conseguem retiram da terra seu próprio sustento, uma vez que a monocultura adoeceu a terra e