O PRAZER E SOFRIMENTO NO TRABALHO DA ATENÇAO BÁSICA DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE GUARABIRA
Dr. Carlos Eduardo Cavalcanti
Esp. Manoel Victor de Araujo Martins
Resumo
Trata-se de um estudo quantitativo com o objetivo de analisar o prazer e sofrimento em servidores das Unidades Básicas de Saúde da zona rural inseridos na Atenção Básica de Saúde do Município de Guarabira. Participaram da pesquisa 26 profissionais sendo enfermeiros, médicos, odontólogos, nutricionistas, psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, técnicos de enfermagem e técnicos de higiene bucal. A coleta de dados foi realizada entre novembro e dezembro de 2014, utilizou-se um questionário sócio demográfico e profissional alem da escala de prazer e sofrimento no trabalho (EIPST). Nos resultados da EIPST (Escala de prazer e sofrimento no trabalho) apenas 1(um) domínio obteve avaliação satisfatória, sendo ele, a realização profissional com 8.52 de media entre as respostas. Os demais domínios tiveram avaliações moderada/critica: Esgotamento profissional com 4.91 de media, Liberdade de Expressão 7.46 e Falta de Reconhecimento 4.45. Portanto o prazer foi percebido na realização profissional enquanto o sofrimento necessitaria de uma nota media inferior a 4(quatro). Conclui-se que, o trabalhador possui diferente forma de obter prazer e sofrimento no trabalho nas UBS da Zona Rural e que com algumas medidas adotadas pela gestão, como por exemplo a criação de avaliações de desempenho, poderão fazer com que os indicadores críticos não façam retroceder à avaliações graves, evoluindo, dessa forma, para que chegue a um patamar de melhor de satisfação. Além disso, a pesquisa mostrou que o sofrimento obteve medias de coeficiente de variância entre 56.75% e 68.99% indicando heterogeneidade nas respostas. Por fim, para que se promova o prazer no trabalho, teria que reduzir o sofrimento e seus consecutivos danos, o reconhecimento e a liberdade de expressão e ainda a realização profissional são elementos