O pragmatismo e seus críticos.
O pragmatismo e seus críticos.
O que é pragmatismo, afinal? Pragmatismo é um nome dado a uma corrente filosófica que se desenvolve nos EUA, durante o final do século XIX e início do século XX em torno de uma “luta”, que se impunha, contra as correntes do positivismo lógico. Nesse trabalho serão mostradas as suas características principais e um pouco do debate em torno de seus críticos. O pragmatismo está atualmente esquecido, sua importância reduzida às correções que fizeram das doutrinas dos primeiros empiristas lógicos. Esta maneira de ver o pragmatismo, porém, ignora o que é mais importante em James e Dewey: o empirismo lógico era centrado na epistemologia e os pragmatistas não sugeriram apenas uma retificação dessa cultura, mas sim uma total quebra com a tradição epistemológica kantiana. Nesse ponto destaca-se uma diferença entre Peirce, James e Dewey: Peirce, apesar de ser considerado o pai do pragmatismo, ainda permaneceu com algumas características kantianas (Há quem diga, por isso, que existe a tendência para elogiar Pierce é exagerada): Acreditava que a filosofia podia nos dar um conceito atemporal, no qual todos os discursos divergentes teriam um lugar definido numa hierarquia bem definida. James e Dewey reagiram justamente contra a afirmação que existe semelhante contexto e que a epistemologia ou a semântica o podem descobrir. Eles eram totalmente contra a fundamentação filosófica de qualquer aspecto da vida humana seja: cultura, moral, política ou religião. Não se pode negar, contudo, que o trabalho de Peirce criticando o cartesianismo e (inspirado em Alexandre Baim, mostrando a crença como hábitos de ação) foi de fundamental importância. Pois foi um dos primeiros a criticar a cultura da dúvida artificial, tentando mostrar um – método - para ajudar na resolução de problemas filosóficos. Influenciar James foi apenas uma consequência, que mostra mais uma vez a importância de sua obra. Alguns dos principais pontos em que os