o Povo Brasileiro parte 1, 2 e 3
O capitulo “O Enfrentamento dos Mundos” descreve com alguns detalhes o caosocorrido em 1.500 durante o período da colonização, que repercute em nós brasileirosuma personalidade extremamente “solidária/ conformista”.A chegada dos portugueses ao Brasil deixou os índios maravilhados e, eles queaté então não conheciam gente diferente da deles, não possuíam discernimento parainterpretar a vinda do “branco” em seu território, tampouco as conseqüências dessadescoberta, por isso a maneira mais aceitável de entender aquele momento foi voltar-se ao misticismo: assim os portugueses que aqui chegaram foram tratados como reis,ou melhor, deuses. Deuses que vieram do mar, da natureza. Já para os lusitanos essemomento era o reconhecimento de uma parte do Éden perdida nos tempos.O povo português ocupou a terra dos nativos, explorando dela tudo o que lheinteressava, por meio do trabalho escravo indígena. Como método de “pacificação”, os jesuítas utilizaram das missões religiosas e, através dessa ferramenta, impuseram acultura portuguesa, desmerecendo seus costumes, crenças e obrigando-os a falar uma língua estranha.Nesse processo de aculturação, os choques mais marcantes foram os trazidospela catequização; conceitos como pecado, distinção entre bom e ruim, a existênciado Deus que pune passou a fazer parte da vida dos índios.As índias serviam de reprodutoras, as pré-geradoras da raça que hojeconhecemos por brasileira. Os homens caçavam, pescavam, juntavam toras de pau-brasil e serviam aos portugueses.Existia um “encantamento dos índios pelos portugueses”, ou melhor, pelasferramentas que estes utilizavam, pelas armas, muito superiores aos seus arcos eflechas, pelos adornos, colares, espelhos e possibilidade de aventura que o convívioentre índios e brancos proporcionava o que não havia em suas pacatas tribos. Isso fezcom que os índios se corrompessem e se voltassem uns contra os outros,enfraquecendo ainda mais os laços entre as