O posicionamento da área de recursos humanos
Brasília – DF
INTRODUÇÃO
A gestão de recursos humanos vem sofrendo mudanças significativas nos últimos 25 anos. Até os anos oitenta a área de Recursos Humanos estava limitada à atividades do Departamento de Pessoal, passando nos anos noventa a se preocupar com o desenvolvimento estratégico das capacidades dos colaboradores, até chegar a visão atual onde determina-se que os esforços da área devem estar alinhados com os objetivos estratégicos da organização (CODA; CESAR; BIDO; LOUFATT, 2009). Segundo Fernandes, Fleury e Mills (2006), uma organização pode ser entendida como um conjunto de recursos empregados de maneira produtiva para gerar riqueza e estudos recentes da área de Recursos Humanos demonstram que as pessoas passaram a ser vistas como recursos geradores de valor para a organização, tornando-se assim um capital raro e intangível, um diferencial competitivo que deve ser atraído pelo RH e desenvolvido para garantir performance. Tendo em vista essa mudança de conceitos, o novo desafio da área de RH é captar e reter profissionais qualificados, que realmente sejam indispensáveis para a organização e que traduzam seu desempenho em rentabilidade. Com esse objetivo são criadas diversas políticas internas que devem estar alinhadas às estratégias empresariais e ter como foco o interesse dos colaboradores, que atualmente gira em torno de temas como sistemas participativos de decisão, qualidade de vida, grupo de benefícios e ainda remuneração elevada (EL-KOUBA; ROGLIO; CORSO; SILVA, 2009). Dessa forma, a área de gestão de recursos humanos deve fazer com que as políticas criadas sejam atrativas para os funcionários, que façam com que eles produzam mais e/ou com mais qualidade e que não sejam onerosas para a organização. Entretanto, pesquisas realizadas na Holanda (PAAUWE,2004) e em empresas