O Ponto de Mutação - Resenha
Direção: Bernt Capra;
Elenco: Liv Ullmann, Saw Waterston e John Heard;
Duração: 126min;
O filme baseia-se no livro de mesmo título, de autoria de Fritjof Capra.
No litoral da França, em um castelo medieval de Mont Saint Michel os personagens principais que fazem parte do contexto são: Uma cientista, um candidato à presidência dos Estados Unidos e um poeta.
Sonia, a cientista, estava desiludida com o rumo que ciência estava tomando, e resolveu se isolar naquela ilha, para pensar na vida e nas ações tomadas pelos homens, muitas das quais ela discorda.
Jack, um político que havia recentemente perdido a eleição para presidência dos Estados Unidos, decide ir para a França na casa de seu amigo, e refletir no rumo que sua vida iria seguir. Thomas, o amigo de Jack, é um poeta em crise de meia idade que foi morar na França com o fim do seu casamento.
O encontro ocorreu em uma sala, onde havia um relógio antigo. Eles começam a conversar sobre as peças do relógio, e relacionam isso com o modo de ver o mundo.
O longa-metragem “O Ponto de Mutação”, é realmente um filme que nos coloca a pensar de forma diferente, e a encarar alguns aspectos com mais profundidade do que da forma que observávamos antes.
Os diálogos existentes, são muito bem elaborados, e de forma simples conseguem mostrar as filosofias do mundo a fim de que todos possam entender.
O enredo do começo ao fim da trama, conta com discussões formadas a partir de ideias sobre o pensamento de Albert Einstein, René Descartes, sobre a política, a física e a tecnologia, por exemplo. Fala- se também do modelo cartesiano, onde dividimos o todo em partes, para estudando e entendendo cada uma, procurar entender o todo.
Podemos perceber através das ideias transmitidas por eles, que muito além dos parâmetros e ideologias que nos são mostrados na vida, existem relações que unem todas as coisas e que não percebemos apenas sabendo o fundamental. Precisa – se enxergar o