O poder nas empresas
Para o executivo ser eficaz em suas funções, ele precisa ter e saber utilizar o poder. Sem poder dificilmente se consegue atingir metas. É o poder que dá a força para tomar iniciativas, deslanchar planos e cobrar resultados. Do ponto de vista da empresa, a atração das pessoas pelo poder deve ser vista como saudável, pois, quando bem direcionado, este ajuda impulsionar a empresa para frente.
O poder, ou o direito, de fato, de determinar estratégias, critérios e ações, é proveniente de várias fontes. É o somatório destes fatores que forma o poder real. Através do entendimento e da boa aplicação do mesmo é que o executivo consegue melhorar seu desempenho. Eis alguns tipos de poder:
Formal: Este poder baseia-se na autoridade conforme registrada por escrito. Os exemplos são as circulares de nomeação, os manuais administrativos e as descrições de cargos contendo atribuições e detalhamento de autoridade e responsabilidade do executivo.
Informal: O poder informal caracteriza-se pela facilidade de acesso. Tal acesso poderá ser proveniente de relações familiares (o Supervisor Geral é cunhado), laços históricos, amizades informais, ou por força da própria personalidade (facilidade em relacionar-se com as pessoas).
Propriedade: O proprietário inerentemente possui poder. Possuir parte do controle acionário da empresa naturalmente atribui ao executivo uma dose adicional de autoridade.
Tradição: Há ainda o poder baseado na situação; “sempre foi assim”. Não há registro de que o executivo possui tal autoridade, mas, tradicionalmente, quem ocupa a posição em questão possui um direito adquirido que constitui o poder.
Informação/conhecimento: O domínio da informação sobre determinado assunto ou área de atuação pode aumentar o poder do executivo. Decisões sobre este assunto tenderão a girar em torno do executivo que possui as informações mais completas a respeito.
Competência: O executivo que engloba habilidades estratégicas, técnicas e interpessoais